Poesias
NÃO SER FELIZ PELA METADE
Todo vivente há de
estender o arco,
mirar a seta
até a outra margem
do abraço possÃvel,
fora das sombras,
ali, onde não serei só eu,
nem tu apenas tu,
mas seremos nós
de prometidos trigos
e tigres debruçados
sobre a aurora
rentes ao salto
e não mais choraremos
sobre a vida seviciada,
a treva na alma,
o espÃrito de muletas.
20/03/2012